TENSÕES EXTERNAS AUMENTAM A INFLAÇÃO

 

21-11-2024

As tensões externas ameaçam a inflação mundial, bem como está transportando para o longo prazo a inflação brasileira de dois dígitos. Isto é ruim? Sim, visto que a inflação desestabiliza o aparelho produtivo e tem gerado pressões sobre níveis de emprego, tecnologia e distribuição de renda. No Brasil, por exemplo, as simples declarações de que o governo de Donald Trump irá ser protecionista, elevando as taxas de importação, valorizando o dólar e valorizando os ativos americanos, pode levar a inflação importada mais acima e hoje está calculada em cerca de uma repercussão de 30% na cesta dos produtos do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial.

Ademais, foi anunciado que o governo de Donald Trump poderá deportar mais de 7,5 milhões, o que por lá é calculado como uma elevação de 3% na inflação americana.

Por seu turno, continuam as pressões dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo, a chamada OPEP, para continuar elevando os preços do barril do petróleo às alturas, balizando a faixa de US$100.00, estando hoje por volta de US$80.00, sem perspectiva de baixa, visto que eles têm reduzido a produção.

Segundo o site Starsinsider: “Uma terceira guerra é inevitável? Com tantos acontecimentos terríveis e politicamente carregados acontecendo em todo o mundo, por vezes pode parecer que estamos a pisar em ovos, nunca tendo a certeza de quando algo pode explodir, escalar e acabar dando início a um conflito global. Quer se trate de tensões entre a Rússia e o Ocidente com a guerra da Ucrânia, ou dificuldades entre a China e os Estados Unidos em relação a Taiwan, ou mesmo as tensões em curso relacionadas com a disputa entre Israel e a Palestina que continuam a desestabilizar a região, é assustador pensar no que pode ocorrer”.      

Recentemente, a Ucrânia começou a usar mísseis de longo alcance, de fabricação dos Estados Unidos, contra a Rússia, tendo a Rússia ameaçado agora lançar artefatos nucleares. Mas, antes está fazendo forte retaliação armada. O reflexo do conflito de lá é tão intenso que, o presidente russo, Putin, não veio ao Rio de Janeiro, no encontro do G-20, mandando representantes. Tribunais do Ocidente ameaçaram prendê-lo se aqui viesse.

O fato é que, desde o final da segunda guerra mundial, quando os Estados Unidos lançaram duas bombas atômicas, em Hiroshima e Nagasaki, que o mundo sente a pressão de uma terceira guerra mundial. Se isto ocorrer poderá ser o fim de milhões de vidas e, quem sabe, poderá levar até a extinção da humanidade.    

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