RECORDE DA POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA

 

02-12-2024

No trimestre encerrado em outubro, o IBGE registrou mais de 103,6 milhões de pessoas economicamente ativas, isto é, de pessoas com carteira de trabalho assinada e pessoas sem carteira assinada. O que representa isto? Que o Brasil ainda é um País bastante jovem e que está envelhecendo mais rápido, com menor número decrescente de nascimentos, levando milhões de pessoas para a aposentadoria e tornando a Previdência Social como o ministério mais caro do governo central. É aquele que mais pressiona o fluxo de caixa e está com custos estimados em R$1 trilhão. 

Some-se ao referido custo, que o Brasil está perdendo o bônus demográfico, situação na qual não voltará jamais. Nenhum país voltou. O citado bônus é quando a maioria da população está em idade de trabalhar. Ou seja, não são crianças, nem aposentados.

O número de empregados do setor privado atingiu 39 milhões, sendo o maior patamar da história registrada pelo IBGE, através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, série iniciada em 2012. Por diferença se tem o número do emprego informal.

A pesquisadora do IBGE, Adriana Beringuy, informou: “No emprego com carteira no setor privado, a gente destaca a indústria que, expandindo, traz consigo o crescimento com carteira. No caso do emprego sem a carteira assinada, a gente tem, influenciando esse crescimento, a expansão verificada na construção e nos outros serviços”.    

A população informal, que inclui trabalhadores sem carteira e aqueles por conta própria sem CNPJ, obteve um crescimento de 2,1%, em relação ao trimestre anterior, uma elevação superior ao registrado pela população total ocupada, que cresceu 1,5%. Sem dúvida, tanto os empregadores como os empregados procuram fugir da formalidade, visto os elevados encargos sociais e fiscais, que são equivalentes, em uma média, a 102% da folha de pagamentos, conforme cálculos feitos, já há algum tempo, pelo professor José Pastore da Universidade de São Paulo.   

Por seu turno, a taxa de desemprego na citada pesquisa trimestral, encerrada em outubro, ficou em 6,2%, a menor desde que a pesquisa referida se iniciou em 2012.

A pesquisadora em referência, pontuou: “Os indicadores de mercado de trabalho são muito consistentes. É uma melhoria que vem sendo sustentada trimestre a trimestre. E vem superando recordes lá de 2013 e 2014, considerados, em termos de alguns indicadores, o melhor momento do mercado de trabalho”.

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