26-02-2025
O
preço do café subiu 60% em 12 meses e puxou a fila de maiores altas dos
alimentos, segundo o IBGE, mediante dados mais recentes do IPCA-15, quando a
inflação se acelerou em 1,23%, depois de ter capturado somente 0,11% da
elevação de preços em janeiro. Tudo baseado na enquete dos primeiros 15 dias de
cada mês, que se apresenta como prévia inflacionária de 12 meses, tida como
inflação oficial, cujas pesquisas ocorrem nas seis maiores regiões metropolitanas,
que são as proxies para o País como um todo.
A
relação de altas, apresentada pelo IBGE foi de café moído com elevação de
60,10%; tangerina, 53,66%; abobrinha,
47,06%; laranja-lima, 43,36%; abacate, 30,84%; limão, 29,88%; alho, 29,08;
laranja-pera, 28,80%; acém, 28,49%; óleo de soja, 24,94%; peito de frango,
24,66%; patinho, 24,34%; filé mignon, 23,95%; lagarto comum, 22,92%; emulsão de
açaí, 22,75%; contrafilé, 22,45%; costela, 21,16%; alcatra, 20,79%; músculo,
20,4% e lagarto redondo, 20,22%. As altas em referência vêm do IPCA-15 é bom
lembrar. O preço dos ovos, por exemplo, subiu 40% nos 12 meses mais o seu
aumento nos 15 dias de fevereiro não foi tão relevante, e sim, nos meses anteriores.
Não
somente a escassez relativa dos produtos acima, mas também o preço do dólar em
elevação e os efeitos climáticos adversos contribuíram para a acelerada inflacionária.
Ademais, pesquisadores de preços acreditam a pressão altista dos alimentos irá
continuar nos próximos meses.
No
caso do café, houve a quebra da safra, a frustação produtiva e a elevação do
dólar para que ele esteja em primeiro na alta de preços. O País produz quase
metade do café arábico e a seca do ano passado levou à elevação de seus preços
exorbitantemente. Com a nova safra de abril se aguarda uma estabilidade em seus
preços. Contudo, os efeitos esperados de redução de preços somente poderão acontecer
em 2026.
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