DÉFICIT DAS ESTATAIS
02-02-2025
A empresa estatal é aquela na qual o governo tem a maioria do
capital votante, geralmente, constituída como sociedade anônima, de capital
fechado. Quando abre seu capital é chamada de sociedade de economia mista.
No ano passado, as empresas estatais tiveram um rombo
conjunto de R$8,07 bilhões. No fechamento de 2023, o resultado negativo fora de
R$6,7 bilhões. Um déficit primário atual, recorde, segundo dados do Banco
Central. Este é o pior resultado desde o início da série histórica em dezembro
de 2001. Isto é bem diferente do resultado do governo anterior que obtinha
lucro. A questão toda é de que no governo anterior, a estatal fora considerada como
empresa e tem de dar lucro, senão é ineficiente. A questão toda do governo
atual, um governo gastador, que importa gerar empregos, principalmente, não
importando se tem prejuízo. Muito louvável a geração de emprego, e, o prejuízo,
quando ocorre, é assumido pelo Estado. Aí, não, tem que ser capaz de fazer as
duas coisas, gerar emprego e ser eficiente, que não são incompatíveis.
Desmembrando o déficit, ele é relativo às empresas federais,
estaduais e municipais. Estão fora as aquelas do grupo da Petrobras e
Eletrobras, que tem ações na bolsa de valores. Os bancos públicos, também, de
igual forma, tem capital aberto, com ações negociadas na bolsa de valores, tais
como o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste do Brasil. Sem dúvida, A Caixa
Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
(BNDES) são empresas estatais (100%) de capital fechado.
A razão principal deste déficit primário é dos Correios, que,
sozinhos foram responsáveis por R$3,2 bilhões de rombo. No governo passado os
Correios davam lucro e chegou a ser cogitada a sua privatização.
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