LINHA DE RESISTÊNCIA

 

01-02-2025


Divulgada, ontem, pelo IBGE, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, do mês de dezembro, relativa ao último trimestre do ano, na qual, depois de oito trimestres de queda, a taxa de desemprego da mão de obra com carteira assinada chegou a 6,1% e, a pesquisa referida, a mais recente, mostrou que o indicador de subocupação (mesmo que desemprego) da mão de obra formal subiu para 6,2%. Assim, 6,1% seria a linha de resistência? O que virá nos próximos meses? A tendência é subir? Conforme as expectativas, o produto deste ano ficará próximo de 2,0% de incremento, contra um PIB crescendo 3,5% em 2024, número mais provável, já que a estatística dele só será conhecida no início de abril.

Conforme a Pesquisa Broadcast, serviço de informações em tempo real do jornal Estado de São Paulo, que coleta e divulga estimativas de analistas do mercado financeiro sobre diversos indicadores econômicos, tais como a inflação taxa de câmbio, a SELIC, entre outros, uma pesquisa bem parecida com aquela que o Banco Central realiza, semanalmente, desde o ano 2.000, o resultado Broadcast divulgado ficou no limite superior do intervalo de confiança da mediana das previsões, na faixa de 5,9% para 6,2%.  

Convém aqui lembrar que a taxa de desemprego, calculada pelo IBGE, geralmente, está subestimada, visto que somente colocam as informações relativas àqueles que se declararam dispostos a procurar por emprego, não incluem aqueles que não responderam à pesquisa, tampouco aos “nem-nem”, aqueles que não querem trabalhar e aqueles que se omitiram de alguma forma da pesquisa.

A taxa de 6,2% é a segunda menor, em toda a série histórica do desemprego aberto, desde que a estatística, mensalmente, passou a ser divulgada, iniciada em 2012, estando em 7,4% em 2013. A maior taxa mensal dela aconteceu no primeiro trimestre de 2021, quando alcançou 14,7%, em plena pandemia do covid-19, cujas medidas, em resumo, resultaram em isolamento social.

A renda média do trabalhador empregado pela pesquisa foi de R$3.315,00, no trimestre encerrado em dezembro, sendo uma elevação de 4,3%, em relação ao trimestre anterior.

A massa de renda habitual paga aos ocupados somou R$339,451 bilhões, no citado trimestre, também em relação ao trimestre anterior.

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