ORÇAMENTO PÚBLICO EQUILIBRADO
23-02-2025
Conforme a teoria econômica, o orçamento público tem que ser
equilibrado. Vale dizer, teoricamente, a posição zerada, pode ter superávit, menos
déficit. Contudo, pelo que se conhece, todo país tem dívida pública.
Consequentemente, também, teoricamente, tem que ter superávit primário, que
seria as receitas do governo menos as despesas públicas, sendo saldo positivo,
para pagar os juros da dívida em referência.
Desde o Plano Real, em 01 de julho de 1994, que o governo federal
perseguiu o superávit citado, depois de muitos anos de déficit referido, isto
foi conseguido, após ajustamento fiscal, também decorrente de exigências do
Plano Real, mas, em 1998, quando FHC foi reeleito, passando 16 anos de
superávit primário. Porém, o governo Dilma foi desastroso, em promover gastos
acima das receitas e, em 2014, o País voltou a ter déficit primário, por oito
anos seguidos, não obstante ter superávit primário em 2022, voltou em 2023 e
2024 a ter déficit primário. Neste difícil retrocesso, as contas públicas se deterioraram
e a dívida pública passou a crescer enormemente. Por seu turno, o déficit
primário pressiona a demanda agregada, maior do que a oferta agregada. Em
consequência, mais inflação.
Os opositores do modelo econômico atual têm declarado que o
problema tem de ser resolvido para que o País volte à normalidade.
O Ministro da Fazenda, ontem, reconheceu que o governo deve
aprovar um orçamento equilibrado, para que a inflação convirja para o centro da
meta inflacionária e o Banco Central volte a fazer o ciclo de baixa da taxa
básica de juros, da SELIC.
Como dizia Darcy Ribeiro, no seu texto clássico “Sobre o
óbvio”, vade retro satanás.
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