PIOR ÍNDICE DE CORRUPÇÃO DESDE 2012
12-02-2025
A corrupção é um custo acrescido aos demais custos, tanto de
pessoas físicas como pessoas jurídicas, que implicam em um custo muito alto, do
que se chama vender produtos e serviços do Brasil. Ou, simplesmente, Custo-Brasil.
A Transparência Internacional é uma organização
não-governamental (ONG) que analisa a corrupção em 180 países do globo. Quase a
totalidade, visto que países diminutos, que nem entram nos cálculos e não estão
nem vinculados à Organização das Nações Unidas, representam menos de 20 países.
Na verdade, a ONG Transparência Internacional criou o Índice de Percepção da
Corrupção, em 2012, sendo um dos indicadores mais importantes divulgados no
mundo. Para seu cálculo são consultados acadêmicos, juristas, empresários,
dentre outros especialistas, que atribuem notas, de zero a cem, sobre o setor
público de cada um dos países examinados. Quanto maior a nota, maior a
percepção de integridade do país e vice-versa.
O Brasil apresentou no ano passado o pior índice de corrupção
desde o ano de 2012, quando foi iniciada a série histórica pelo dito órgão.
Saltou de 96º lugar, em 2022, para 104º lugar em 2023. Em 2024, subiu mais três
posições, indo para 107º lugar na lista classificatória. Há dez anos o Brasil
estava empatado com alguns países da União Europeia, tais como Itália, Grécia,
Bulgária e Romênia. No período de 10 anos subiu 38 posições e hoje está
empatado com Argélia, Nepal, Tailândia e Turquia.
De um pico de nota 43, em 2012 e em 2014, o Brasil recebeu
nota 38 em 2022 e 36 em 2023. Em 2024, caiu para nota 34. Porém, o mais
alarmante é o fato de que, na escala da média, no topo, o Brasil fica nove
casas abaixo.
A Transparência Internacional destacou dez pontos negativos
do País, a saber: o silêncio reiterado pelo presidente Lula, sobre os acordos
de leniência realizados pelas empresas construtoras no âmbito do Operação
Lava-Jato. O “agigantamento” e “descontrole” das emendas parlamentares. A
aprovação da anistia aos partidos políticos acerca das verbas de campanha não
comprovadas. A falta de transparência do novo PAC. A percepção da crescente
ingerência na Petrobras, dentre outros.
Em 2024, os melhores colocados foram a Dinamarca, Finlândia e
Cingapura. Já o trio dos piores colocados ficou com o Sudão, Somália e
Venezuela. Os países melhores posicionados da América Latina foram Chile, Costa
Rica e Argentina.
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