DÓLAR SUBIU MUITO APÓS TARIFAS
11-04-2025
A moeda norte-americana subiu muito após o anuncio do
tarifaço de Trump, no dia 02, deste mês, depois recuou um pouco, após a pausa
de 90 dias, que o mesmo Trump, ontem, ampliou o divórcio com a China, elevando
tarifas para 145%. Os demais países, em geral, 75 deles, manteve-se a tarifa
adicional de 10%. O governo chinês recomendou ao seu banco central que pare de
comprar dólares valorizados. O jogo econômico com moedas valoriza ativos
nacionais ou os desvaloriza, dependendo do caso, em exame. Trump quer valorizar
o dólar e a China diz que responderá forte e fechará fábricas, muitas das quais
respondem por 13% das importações americanas totais.
O novo cenário, após uma semana do anúncio do tarifaço,
fizeram os bancos de Nova York anunciarem a recessão à vista. Mas, com a pausa
de 90 dias, nas super tarifas, eles recuaram, dizendo que haverá baixo
crescimento e a recessão deixou de ser cenário mais provável, segundo o Banco
Goldman Sachs. Os mercados de bolsa de valores se recuperaram bastante, mas
ainda têm perdas, desde o anúncio do tarifaço. Ontem subiram e caíram e depois
subiram pelo mundo. A instabilidade prossegue.
Trump declarou ontem: “Fique calmo. Fique tranquilo! Tudo vai
dar certo. Os EUA serão maiores e melhores do que nunca. Este é um ótimo momento
para comprar”. Declarou na sua rede social Truth. Ele voltará a impor tarifas e
fará negociações globais.
Conforme o comentarista da CNN, anteontem, William Waack:
“Recuo de Trump é derrota disfarçada de estratégia”. No mínimo, o presidente
norte-americano quer quatro coisas: valorizar o dólar, valorizar os ativos
americanos, reduzir a dívida pública e reindustrialização. Trata-se do reforço
do protecionismo e do imperialismo.
Disse mais, na sua rede social: “Este é um ótimo momento para
transferir a sua empresa para os Estados Unidos da América, como a Apple e
tantas outras estão fazendo em números recordes. Tarifas zero e conexões e
aprovações elétricas/energéticas quase imediatas. Sem atrasos ambientais. Não
espere, faça agora!”.
Em resumo, a estratégia é adotar o modelo “morde e assopra”,
para fortalecer a economia americana.
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