NA GUERRA COMERCIAL O TEMPO FAVORECE OS EUA
27-04-2025
A agência internacional de notícias CNN Brasil traz em seu
site uma avaliação da gestora de ativos Pershing Square, através do seu grande
investidor da bolsa de valores em Nova York, Bill Ackman, que tem a visão de
que “o tempo é amigo dos Estados Unidos e inimigo da China nessa negociação.
Uma pausa e conversas devem começar em breve”. A declaração foi extraída do X. Para
ele, a China está procurando outras colocações de produtos tais como a Índia,
Vietnã e Mexico, além dos Estados Unidos (EUA), os impactos afetarão lá as
pequenas e grandes empresas, bem como as transações financeiras. Por seu turno,
os efeitos dos importadores americanos, mediante novas e altas tarifas, terão
de repassar aos preços, elevando a inflação. Por outro lado, todo o rol de
empresas que depende de insumos vindos da China irá sentir e algumas empresas
poderão desaparecer. Ele não disse, mas está claro que os dois lados estão
querendo fazer logo o acordo. Bill ainda acredita que, na quebra de braço, os
Estados Unidos irão ganhar. Em resumo, no jogo do “perde-perde”, segundo ele, a
China tem mais a perder. A China já começou a cortar tarifas de produtos vindos
dos EUA.
Na sua escalada de ameaçar países, no movimento Mega, tratado
aqui no artigo de ontem, Trump continua usando o método de burlar ou infringir regras
para tentar dominar o mercado. Agora, ele está ameaçando retaliar com tarifas a
Rússia, por ela estar resistindo a encerrar a guerra com a Ucrânia.
No Brasil, a euforia tomou conta do mercado acionário, tendo
a bolsa de valores subido cinco vezes e estando em patamar acima de 134 mil
pontos, patamar este mais alto do que em março, quando não tinha ainda sido
anunciado o tarifaço. Por outro lado, está sendo visível que a China está
investindo no agronegócio brasileiro. É um processo de substituição. Donald
Trump declarou que “Brasil, China e Índia ficaram ricos cobrando tarifas dos
EUA”. A tarifa de adicionais de 10% para os produtos brasileiros pode ser
absorvida pelas empresas nacionais e as empresas reforçarão as importações da
China, já que não houve mudanças de tributos de lá para o Brasil nos fluxos de
comércio.
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