TAXA SELIC É UMA ÂNCORA
26-05-2025
Até mesmo o presidente atual do Banco Central, Gabriel
Galípolo, aderiu à maioria dos diretores do Banco Central (BC), em não concordar
com a redução agora da taxa básica de juros, a SELIC, mesmo com aqueles membros
do governo federal, em criticá-lo. A SELIC em 14,75% é muito grande e
desestimula investimentos produtivos e aumenta a dívida pública. Ela está segurando
a demanda agregada, que, não por si, mas pelos especuladores, tem elevado o processo
inflacionário, sem contar que o governo federal gastador vai no mesmo sentido. A
taxa SELIC é uma ancora e se for perdida poderá voltar a hiperinflação. A
tendência de longo prazo é de que a SELIC será reduzida somente depois do
primeiro trimestre do ano que vem.
Uma múmia veio agora a público falar mal do presidente do
Banco Central e ir de encontro a sua política monetária acertada. Trata-se do
corrupto José Dirceu, que vem aludindo a baixar a SELIC. Referiu-se aos bancos
centrais do resto do mundo, sem propriedade. Se o BC não for ortodoxo, poderá
voltar a anarquia que ele deixou, quando era influenciador do governo federal
como ministro da Casa Civil.
Ainda bem que a economia não deve ser deixada nas mãos de
principiantes. A autoridade monetária tem que falar mais alto e é por isso que
o BC é independente. Tem que ser.
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