FALTAM VACINAS
05-06-2025
Este artigo diário, de uma página, foi criado em 01-01-2007,
para servir de debate com os alunos no início da aula de Economia Brasileira. O
assunto geralmente é sobre a conjuntura econômica.
Hoje, por exemplo, será tratada rapidamente uma das maiores carências
dos brasileiros, que é sobre os cuidados com a Saúde. Baixa condição e situação
de saúde, tem levado à baixa produção e produtividade, em geral.
Por seu turno, a Confederação Nacional de Municípios apresentou
a terceira edição nacional de necessidades de vacinas. A evidência é antiga da
falta delas, principalmente, para as crianças. O Brasil segue com o problema de
desabastecimento de imunizantes. O levantamento em referência ocorreu nos dias
de 11 a 14 de abril deste ano, revelando que 33,7% dos municípios, ou seja,
1.490 deles se ressentem da falta de vacinas.
A vacina contra a catapora, na data da pesquisa, estava ausente
em 32% das cidades, sendo o desabastecimento superior a três meses. A cobertura
do imunizante citado caiu para mais de 74% dos cidadãos, quando a meta a ser
atingida seria de 95%. Já o imunizante três vezes composto, que visa a
cobertura vacinal contra sarampo, caxumba e rubéola, ocorreu a ausência em 16%
das cidades pesquisadas. No que se refere ao imunizante contra o covid-19
continuam sendo faltantes em cerca de 9% dos municípios doses para adultos e em
8% deles doses para crianças.
Ademais, outros imunizantes essenciais, tais como o contra a
dengue, em falta em 8% dos municípios. Por seu turno, meningite meningocócica de
poliomielite também se deparam com problemas de abastecimento, colocando em
risco décadas de avanços pela imunização e deixando as crianças vulneráveis a surtos
de doenças evitáveis.
Na conclusão da pesquisa pode-se destacar: “Nos últimos
tempos, o Brasil tem enfrentado alguns surtos de doenças que já haviam sido
eliminadas através da vacinação e outras que correm o risco de reintrodução, a
exemplo da paralisia infantil. Tal cenário traz o risco de aumento da
morbimortalidade infantil em decorrência de doenças imunopreveníveis, em razão
de baixa cobertura vacinal”.
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