RECOMENDAÇÕES DO BANK OF AMERICA

 

12-06-2025


O Bank of América um dos maiores do mundo tem especialistas em inúmeros produtos do mercado financeiro. Acerca do mercado de ações ele tem feito cenários para as principais bolsas mundiais. Há pouco tempo referiu-se a que se comprasse ações da bolsa de valores brasileira, em 3 de dezembro de 2024, mesmo com a decepção do mercado financeiro com o pacote de gastos públicos do final do ano passado.

Naquela data o IBOVESPA fechou em mais de 126 mil pontos. Muitos acontecimentos depois, positivos e negativos aconteceram e a bolsa de valores chegou ao máximo de mais de 140 mil pontos, em 10 de maio de 2025, na gangorra da bolsa de valores oscilou de um mínimo de um pouco mais de 120 mil pontos, em 2 de janeiro deste ano, para o máximo em referência de mais de 140 mil pontos.

Quer dizer, as recomendações de compra do banco referido foram seguidas na risca em compras em situação de baixa. Porém, a bolsa disparou nos cinco primeiros anos do mês e, provavelmente, quem comprou na baixa deve ter vendido na alta em referência. Não haja dúvida de que foram muitos especuladores estrangeiros. Ontem, o Bank of América rebaixou a recomendação das ações brasileiras, quando o IBOVESPA estava também, ontem, em mais de 137 mil pontos. O citado banco adotou uma posição neutra em relação à bolsa de valores local, também, ontem, em seu portfólio da América Latina, depois de três anos. “Quem viver, verá”, diz o ditado popular, mas isto poderá ser recortado para um exame daqui ao tempo semelhante futuro (novembro, por exemplo) da recomendação de compra e ao rebaixamento da aquisição em tela.

A propósito, em resumo da ópera, a maioria das boas notícias da economia brasileira vieram no primeiro semestre em 2025, para o segundo não se espera grande coisa, visto que os efeitos da grande safra agrícola se cessaram para incremento do PIB e o governo  federal já está assinalando que terá dificuldades em cumprir a lei do arcabouço fiscal, tendo aumentado impostos, pelo decreto do Imposto de Operações Financeiras (IOF), que entrou imediatamente em vigor, mas que parece não será aprovado pelo Congresso Nacional, bem como as medidas substitutas do citado decreto, que implicariam em elevação da carga tributária, também, não está sendo aprovado, veladamente, por grande número de congressistas.

Ademais, existe uma pressão enorme para que o governo federal faça novo corte de gastos. Porém, a resistência é grande e, pelo contrário, o governo federal ensaia novos gastos em recomposição de benefícios sociais, referentes ao escândalo de roubos nas aposentadorias e benefícios do INSS, que forçarão o governo a cumprir a promessa de gastar mais, para pagar aos citados beneficiários. Os sindicatos que desviaram os recursos do INSS, provavelmente, já gastaram muito do dinheiro arrecadado e o governo terá de cumprir a maior parte do mal feito.

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