DESAFIOS DA LOGÍSTIDCA DO BRASIL – ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

11-08-2024

Vários atores têm interesses na logística com transportes no Brasil. Em uma lauda, aqui se colocará as inquietações referidas em conclave, em São Paulo, Capital.

A empresa Trem de Alta Velocidade Brasil (TAV Brasil), através do seu presidente, Bernardo Figueiredo, em seminário sobre “Agenda 2030. Desafios da Logística Brasileira para a Competitividade Internacional”, declarou que: “Se o Brasil voltar a crescer 3% ao ano, não teremos rodovias suficientes para o aumento de transporte. Hoje, temos excesso de oferta de fretes, mas se o Brasil voltar a crescer, jogaremos pressão de demanda sobre o transporte rodoviário e não temos alternativas para os demais setores”.  Crê-se que ele disse “setores”, quando queria dizer com precisão “segmentos” do setor de transportes.    

Bernardo Figueiredo é ex-presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres e ex-presidente da Empresa de Pesquisa e Logística (empresa estatal). Para ele, com um bom crescimento econômico surgira déficit no setor de transportes, corroborando o dito por Figueiredo.

Na mesma linha, o atual presidente da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Rafael Vitale, afirmou que vê necessidade de a ANTT voltar a priorizar a área de ferrovias para abastecimento doméstico e não somente para as exportações. Assim, expressou-se: “Não vamos conseguir alcançar 40% do transporte pela ferrovia se não transferirmos a logística doméstica de insumos para as ferrovias”.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária e ex-diretor do DNIT, Luiz Antônio Pagot, declarou que: “Transportamos 323 milhões de toneladas por ano por rodovias, com 43% do modal, apresentando insuficiência. Até 2030, não vamos nos livrar do transporte rodoviário e o custo vai aumentar muito mais”.

Referido seminário visou cobrar do governo que se façam cumprir os projetos de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento, agora na quarta etapa, chamado de PAC Seleções.

Não foi divulgado e aqui não se sabe se foi debatido como o sistema de rotas, principalmente abrindo a saída para o Oceano Pacífico, irá contribuir para reduzir o gargalo da logística com transportes.

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