CRÉDITO IMOBILIÁRIO

28-08-2023

O cenário de juros elevadíssimos nos mercados financeiros, que atinge duramente os hipotecantes de casa própria, mesmo assim, tem permitido que o crédito imobiliário bata recordes nos últimos anos, ajudado por diversificação das fontes de recursos e pela menor dependência dos recursos direcionados, tais como aa caderneta de poupança. Lógico, juros altos, fazem com que os bancos usem também suas reservas em empréstimos para a aquisição da casa própria. São as chamadas fontes alternativas de crédito imobiliário, tais como os fundos de aplicações imobiliárias, as letras de crédito imobiliário, as letras imobiliárias garantidas e certificados de recebíveis imobiliários. Referidas aplicações já superaram em termos nominais e relativos a própria caderneta de poupança, a qual era a principal origem dos empréstimos para a compra e construção de imóveis no País.

Conforme o Banco Central, o volume dos recursos disponíveis no mercado imobiliário se elevou de R$1,63 trilhão, em julho de 2021, para R$1,8 trilhão em julho de 2022, chegando a R$2 trilhões em julho de 2023.

A elevação é de 25% em dois anos de todos os tipos de poupança para o crédito imobiliário. A caderneta de poupança caiu de 46% para 36% no período. Já as fontes alternativas saltaram de 24% para 38%.

No Brasil, o crédito imobiliário não contempla uma pessoa mais de uma vez, com operação “em ser”. Nos Estados Unidos, estourou a bolha imobiliária em 2008, irradiando a crise financeira fortíssima nos setores produtivos e em vários países. Não ocorreu dessa maneira no Brasil e, dificilmente poderia acontecer no País, a não ser que a inadimplência caminha a passos largos.

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