CONSUMIDORES MAIS CONFIANTES

 


A Fundação Getúlio Vargas (FGV) calcula a confiança do consumidor, baseada em dois indicadores, o Índice de Situação Atual (ISA) e o Índice de Expectativas (IE). O ISA deste mês de setembro passou de 81,4 para 83,2 pontos, alcançando o seu ponto mais elevado desde dezembro de 2014, quando fora 86,7 pontos. Quanto ao IE passou para 106,7 pontos, recuando um pouco, cerca de 0,9 ponto, depois de crescer 0 pontos de julho para agosto. A reflexão deste dois veio no Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que teve alta de 0,2 ponto, indo para 97,0 pontos, depois de subir 2 pontos de julho para agosto. Entretanto, o ritmo de crescimento fora mais fraco.  

Mediante os resultados acima, o ICC se mantenha semelhante ao nível revelado em dezembro de 2014, quando ainda não estava completamente contratada a grande recessão que viria por quase três anos (onze trimestres) consecutivos.

Para Carolina Gouveia, ouvida pela imprensa ontem: “No mês, o movimento é reflexo de fatores positivos na economia, concomitante a cenário desafiador ao consumidor, com juros mais elevados, nível de endividamento e inadimplência elevados. Para os próximos meses, a confiança do consumidor pode voltar à neutralidade dos 100 pontos, caso a tendência atual continue”.

Por certo, a redução dos juros básicos da economia, depois de duas reuniões seguidas do Comitê de Política Monetária do Banco Central, de 0,5% em cada uma delas, ainda não se fez refletir com força, visto que os juros em geral estão em patamar bem alto, na casa de pelo menos dois dígitos.

O fato é que a confiança do consumidor não está tão elevada, quanto àquela da primeira década deste século, visto que o próprio mercado financeiro aguarda um bom crescimento do PIB neste ano, por volta de 3%, mas que espera para 2014, em torno da metade do incremento deste ano, por volta de 1,5%.  

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