DOUTRINA MONROE: “AMÉRICA PARA OS AMERICANOS”
O site BBC News Brasil apresentou ontem artigo que merece
grande reflexão e leva a mais ensinamentos. O título do artigo é: “Os 200 anos
do plano que transformou a América Latina em ‘quintal dos Estados Unidos’”.
Há exatamente 200 anos, o presidente dos Estados Unidos da
América (EUA), James Monroe (1817 – 1825), discursou no Congresso Americano,
apresentando a política externa dos EUA para o continente, com a seguinte
frase: “A América para os americanos”. Referido presidente alertou às potências
europeias que ficassem de fora do continente americano.
Isto foi em 1823. Até então, as colônias da região ficaram
independentes da Espanha, França e Portugal, sendo, o Brasil deste, em 1822.
No seu discurso, Monroe declarou que os países europeus não
deveriam se intrometer na vida de países independentes da América, porque seria
a mesma coisa que um ataque aos Estados Unidos. Por sua vez, os EUA não se
intrometeriam nas independências, nem nas disputas dos países da Europa. No
curso da história, isto se mostrou falso, para ambos os continentes, compostos
de países imperialistas.
No caso dos interesses mais imediatos dos EUA, tratava-se de
seu interesse expansionista e de seu grande aliado, o atual Reino Unido.
A BBC News Mundo, em espanhol, através de Alex Byrne, assim
se referiu: “O significado da Doutrina Monroe tem variado constantemente desde
que o presidente Monroe a enunciou, em seu discurso ao Congresso em 1823. As
discrepâncias variam, dependendo de como indivíduos específicos interpretaram a
doutrina em 200 anos”.
Já a BBC News Brasil arrebata: “E, em nome da Doutrina
Monroe, nos último dois séculos houve numerosas intervenções políticas,
militares e econômicas dos EUA na América Latina, uma região que, por causa
disso, passou a ser chamada de ‘quintal’ de Washington”.
Os EUA hoje são o maior país do globo e também o mais
intervencionista em nações mundiais. De longe, o maior participante de guerras.
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