GERAÇÃO DE EMPREGOS FORMAIS EM 2023
O mercado de trabalho brasileiro registrou saldo positivo de 1.483.598 empregos formais em 2023, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado anteontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No acumulado do ano foram registradas 23.257.812 admissões e 21.774.812 demissões, o segundo pior resultado desde 2020, já que neste se deu o primeiro, ocorrendo no auge da pandemia do covid-19, quando os resultados foram impactados pelo isolamento social perpetrado.
Em todas as unidades federativas ocorreram saldos positivos
na geração de empregos, destacando-se São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais,
que colocou a região Sudeste como a maior geradora de empregos formais em 2023.
A maior parte das vagas foram preenchidas pelos homens,
840.740 pessoas. Já as mulheres ocuparam 642.892 vagas. A faixa etária entre 18
a 24 anos foi a que ocupou mais postos de trabalho no ano passado. Entretanto,
o Ministério do Trabalho afirmou que não atingiram as suas previsões, quais
seriam de geração de 2 milhões de novas vagas. Sabe-se que ficou 23% menor do
que no exercício de 2022. Em 2021 se gerou cerca de 2,7 milhões de novos
empregos; em 2022, por volta de 2 milhões.
O maior crescimento do emprego formal de 2023 ocorreu no
setor de serviços, mediante criação de 886.256 empregos. No comércio foram
criados 158.940. Na indústria 127.145 novas vagas. Na agropecuária foram
criadas 34.762 novas vagas.
Por seu turno, o salário médio de admissão ficou em
R$2.037,94, bem inferior a dois salários mínimos do ano passado.
Por seu turno, o IBGE divulgou ontem que a taxa média de
desemprego formal atingiu 7,8%, em 2023, isto desde 2014, que fora de 7,0%.
Recorde-se aqui que, no segundo trimestre de 2014 se iniciou a grande recessão
de 11 trimestres, até dezembro de 2016, quando o desemprego fora turbinado e iria
subir para a casa de dois dígitos, reforçada pelo ano de auge da pandemia do
covid-19 (2020). Porém, em 2021. 2022 e 2023 voltou a diminuir, mostrando a tendência de
recuperação do mercado de trabalho após a referida pandemia.
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