NOVOS FINANCIAMENTOS PARA INDÚSTRIA ATÉ 2026
O Ministério da Fazenda anunciou ontem, capitaneado pelo Ministro da Indústria, Comércio, Serviços e Turismo, Geraldo Alckmin, também vice-presidente da República, financiamentos subsidiados pelo governo federal de até R$300 bilhões. O anúncio provocou feito imediato na bolsa de valores, que recuou aproximadamente 1% no dia, visto que a notícia não agradou os investidores.
Por certo, financiamentos de longo prazo, a juros
beneficiados, traz vantagens para determinados segmentos industriais, que
passam a jogar como despesas os encargos financeiros e a pagar menos tributos. Porém,
isso traz um risco fiscal, na medida em que compromete receitas futuras, que
iriam contribuir para a política econômica de déficit primário zerado,
indicando que haverá, provavelmente, déficit primário maior que zero. Por seu
turno, o que poderiam mais incentivar a indústria seria e é as pesquisas em
tecnologia que reduzam seus custos e tornem as industrias segmentadas, que são
aquelas de transformação, em mais competitivas.
O governo federal, ao ver dos mercados, incorre em erros dos governos
passados do Partido dos Trabalhadores (PT), à semelhança do que realizou,
principalmente, a ex-presidente Dilma Rousseff, quando colocou cerca de R$500
bilhões do Tesouro Nacional, junto ao BNDES, contribuindo para que o governo central,
depois de 16 anos de superávits primários, incorresse novamente em déficits
primários consecutivos, desde 2014 até 2021, tendo um superávit primário em
2022, mas voltando a ter déficits primários em 2023 e, anunciados pelos
mercados, que continuarão pelo próprio sistema previsor notadamente das grandes
instituições financeiras..
Os mercados em geral veem como fator de risco, para o
equilíbrio fiscal, a política de altos subsídios, além do fator imprevisível,
pela reforma tributária paulatina dos próximos oito anos, o que deixaria temerário
déficit primário, desde quando desequilibraria as contas públicas e dificultaria
ao governo federal obter de novo o grau de investimentos das agências de risco,
que o retirou do chamado risco do País, em 2015.
Por seu turno, o mercado financeiro, que somente realizou
grandes Ofertas Iniciais de Ações (IPOs, sigla em inglês, assim referenciada), nos
últimos anos, principalmente, em 2021, para ainda mais capitalizar as grandes
empesas, também vê como fator também de risco fazer citadas grandes ofertas, já
que alguns ou muitos investidores poderiam postergar planos de investimentos
futuros.
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