CONCORRÊNCIA IMPERFEITA NO AGRONEGÓCIO
A concorrência perfeita é o modelo econômico, no qual há vários produtores, comerciantes e consumidores; não existe controles externos da produção, de preços e de mercados. Enfim, da atividade econômica. Aqui se tem a concorrência pura. Mais um suposto, o de perfeita informação. Então se tem a concorrência perfeita. Assim, é obtido o modelo teórico de mercado, servindo para pensar, diagnosticar e projetar.
O setor originário é o agropecuário, tendo duas grandes
dimensões: o da economia doméstica e o do agronegócio. Na economia doméstica as
transações se processam, havendo a figura dos controladores das famílias, das
empresas e do governo. Na economia internacional existe o protecionismo. Vale
dizer, enquanto os governos mundiais professam o livre cambismo, na verdade,
eles procuram proteger os seus produtores, na medida em que os preços são
diferenciados, tendo melhores preços aqueles que tem maior produtividade ou
praticam deslealdes, tais como o dumping.
Não bastasse existir cerca de duzentos países globais. Número
estimado por uma pretensa Organização das Nações Unidas, eles ainda se reúnem em
blocos, tais como o Nafta O da América do Norte), o Mercado Comum Europeu, a
Organização dos Países Produtores de Petróleo, o dos BRICS, o dos Asiáticos,
além dos menores, como o do Mercosul. Aqui se entende que há outras
denominações. No geral, a concorrência, que seria saudável, no dizer, dos
discursos, não existe e sim uma concorrência imperfeita, ceia de bloqueios
artificias e, até mesmo, de guerras armadas.
No caso brasileiro, a principal união seria do Mercosul,
mediante acordos comerciais de livre comércio. Porém, aí a situação fica
difícil, entre o Mercosul e a União Europeia. Na verdade, não há acordo. Os
países europeus são contra o Mercosul, visto que os produtores do agronegócio,
notadamente os brasileiros, tem melhor produtividade e, consequentemente,
melhores preços. Contra então se levantam os produtores europeus, notadamente,
da França, e da Alemanha, capitaneado pelos seus dirigentes, a serem contra as
boas relações comerciais. Portanto, há uma guerra comercial feita e a
diplomacia da Organização Mundial do Comércio é somente de fachada.
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