IMPOSTÔMETRO MAIS RECORDISTA NO SEMESTRE
25-07-2024
O Impostômetro neste semestre, até agora, atingiu 40 dias mais rápido os R$2 trilhões, do que em 2023, o marco foi atingido em 21 de julho. Trata-se do Impostômetro de painel eletrônico, através de monitor na porta da Associação Comercial de São Paulo, criado em 2005, realizando instantaneamente os cálculos dos tributos recebidos pela União, Estados e Municípios. Ele não para desde então. Entretanto, o recorde atual foi antes conseguido, pelo recorde de R$2 trilhões, mas, acontecido em 9 de dezembro de 2015. Agora, veio, depois de atingir R$1 trilhão em 21 dias antes, no comparativo com 2023.
Para Ulisses Gamboa, técnico da Associação Comercial de São
Paulo, o montante acumulado foi composto pela elevação da atividade econômica, da
renda e do emprego, mas, principalmente, pelo retorno da cobrança de PIS/COFINS
nos combustíveis.
Aqui, ontem, foi colocado o exposto pela equipe econômica,
que o déficit primário deste ano estará no limite superior de tolerância, de
mais de 2,5%, aprovado pelo Congresso Nacional, podendo ser de até R$32,6
bilhões, ajustado, mais o bloqueio de despesas não obrigatórias de R$15
bilhões, isto devido às receitas, embora crescentes, conforme exposto acima,
estarem ainda mais baixas do que as projetadas e haverá déficit primário. Por
via de consequência, o governo federal terá de cortar, por exemplo, precatórios
e investimentos. Neste último caso, isto é danoso para se obter um melhor
crescimento econômico. Sabe-se que o investimento público é multiplicativo,
enquanto o investimento privado é acelerador e, ambos, devem ser combinados,
para melhor desempenho econômico, conforme John Maynard Keynes ensinou.
Por oportuno, o governo federal informou que há previsão de
maior incremento dos gastos com a Previdência Social e com os Benefícios da Prestação
Continuada, em R$11,3 bilhões, projetado para até o final de 2023. Isto levou a
equipe econômica a pedir o bloqueio de R$11,2 bilhões de despesas não
obrigatórias, segundo consta do relatório bimestral de receitas e despesas
federais.
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