MODELO DE EXPECTATIVAS RACIONAIS
07-08-2024
John Maynard Keynes, o economista inglês, celebre por escrever o livro “A Teoria Geral, dos Juros, do Emprego e da Moeda”, em meados do século XX, pontificou que os economistas precisam desenvolver o modelo de expectativas racionais, qual seja a capacidade de previsão do que poderá ocorrer com os juros, com o emprego e com a moeda, sendo isto mesmo que os bancos centrais pelo mundo fazem.
As atenções dos mercados estão quase sempre dirigidas para as
reuniões dos bancos centrais, de 45 em 45 dias, em geral, do Federal Reserve,
de bancos centrais europeus e do banco central brasileiro, que procurar se alinhar
com a conjuntura internacional.
Na reunião da semana passada, por exemplo, o mais poderoso
Federal Reserve manteve a taxa básica de juros da economia americana, variando
de 5,25% e 5,50%. O Banco Central do Brasil manteve a taxa básica de juros, a
SELIC, em 10,50%. No que os bancos em referência divergiram em suas atas,
divulgadas uma semana depois da reunião da semana passada. O Federal Reserve
aponta em possivelmente reduzir a sua taxa básica, na próxima reunião de
setembro. Na mesma dada o Banco Central Brasileiro pretende manter a sua taxa.
O motivo principal alegado por ambas as instituições é a tendência de leve
baixa nos Estados Unidos e de leve alta no Brasil.
Na ata do banco central brasileiro divulgada ontem,
destaca-se: “O Comitê avaliará a melhor estratégia: de um lado, se a estratégia
de manutenção da taxa de juros por um tempo suficientemente longo levará a
inflação à meta no horizonte relevante; de outro lado, se outro lado o Comitê,
unanimemente, reforçou que não hesitará em elevar a taxa de juros, para a convergência
da inflação à meta se julgar apropriado”.
O BC constrói cenários,
pelo menos desde o ano 2.000, quando começou a publicar o Informativo Focus,
semanalmente, avaliando as medianas de previsões de cerca de 100 economistas
das principais instituições financeiras do País.
O seu departamento econômico, sem dúvida, trabalha com modelo
parecido, se não o próprio, das expectativas racionais. Como o próprio nome
indica, trata-se de modelo ortodoxo, enquanto os ortodoxos, somente na vontade,
querem baixar a taxa básica de juros, b asseados naquela parte da economia
global, que diz que se a taxa de juros se reduz há incentivo ao crescimento
econômico e vice-versa.
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