ECONOMIA ACELERA NO BRASIL E DESACELERA NOS ESTADOS UNIDOS
05-09-2024
A economia acelera no Brasil e desacelera nos Estados Unidos. É este o resumo da revista Forbes, publicado ontem, que possui economistas examinando os perfis de crescimento econômico de dois países americanos em situação aparentemente oposta, visto um ponto da curva que é divergente.
NO Brasil, o resultado do segundo trimestre, divulgado com
grande retardo, surpreendeu o mercado, visto que cresceu mais de 0,5%, de uma
previsão de 0,9%, para uma constatação de
1,4%, levando à projeção atual de 12
meses para 3,3%. Algo que não será possível, segundo analistas financeiros,
visto que o PIB do segundo semestre poderá ser menor do que o do primeiro,
conforme sinais de mercado, bem como o investimento bruto do citado trimestre
foi atípico e dificilmente poderá repetir-se, no ano que vem, já que foi
antecipado em sua maior parte. Por sua vez, o avanço em comparação com o mesmo
período de 2023, foi muito superior aquele previsto então anualizado de 2,5%,
sendo também superior ao melhor esperado de 2,7%.
Os sinais de mercado percebidos pelo IBGE foram de que o
mercado de trabalho tem vindo aquecido, houve queda de juros básicos da
economia durante cerca de um ano, além das melhoras das condições de crédito.
A elevação da atividade econômica com uma taxa de desemprego
baixo, eleva muito a probabilidade de alta inflacionária. A esse respeito,
analistas do mercado financeiro já estão antevendo elevação da taxa SELIC na próxima
reunião dos dias 17 e 18 deste, em 0,25%.
Nos Estados Unidos, s indicadores da atividade econômica
estão vindo abaixo do esperado. Muito importante lá, o índice da construção
civil mostrou em julho uma retração de 0,3%. Em junho a variação tinha sido
zero. Por seu turno, o índice da atividade industrial de agosto também foi
levemente abaixo do mês anterior.
O Federal Reserve (FED) já praticamente informou ao mercado
que poderá fazer um corte na sua taxa básica de juros, de provavelmente de
0,25%, o inverso do que se poderá fazer o Banco Central do Brasil. A reunião do
FED será também nos dias 17 e 18 deste.
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