CRESCIMENTO DO PIB REVISITADO
14-10-2024
O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma dos bens e serviços
produzidos durante um ano e que não são revendidos. Logo, é uma síntese da
riqueza produzida por um país durante 365 dias. Calculado pelo IBGE, cuja
divulgação ocorre sempre para três meses e no ano acumulado. O maior PIB é dos
Estados Unidos, seguem a China, a Alemanha, o Japão e a Índia. Os cinco
primeiros. Depois vem o Reino Unido, a França, o Canadá, O Brasil e a Rússia,
completando os dez primeiros.
Para este ano, a previsão do PIB desta semana dos analistas
das instituições financeiras consultadas cerca de 100 delas pelo Banco Central,
elevou-se para 2,96%. No início do ano a mediana delas estava em 1,6%. A
elevação se dá por aproximações sucessivas, perante as estatísticas da demanda
agregada, que reúne o consumo das famílias, os investimentos, os gastos do governo,
as exportações, menos as importações.
O PIB é uma abstração e é realizado por critérios rigorosos
dentro da matriz de insumo-produto. Ele é subestimado, visto que existe a
produção do mercado informal. Ou seja, os rendimentos daqueles que estão,
marginalmente, no mercado.
A Organização para o Desenvolvimento e Crescimento Econômico
(OCDE), baseada na Europa, que contempla os principais países do mundo, ampliou
o cálculo de que o Brasil crescerá neste ano 2,9%.
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) elevou sua previsão
para 3,4%.
A estimativa do Banco Mundial é de um PIB brasileiro
crescendo 2,8%.
O Fundo Monetário Internacional estima que o PIB de 2024 do
País aumentará 2,2%. Estimativa mais velha entre todos acima.
Entretanto, as estimativas para o próximo ano são de um PIB
se elevando por volta de 2%, visto que a reforma tributária não foi neste ano regulamentada
e a expectativa, em torno dela, é de que poderá haver aumento da carga
tributária e isso afasta investimentos produtivos.
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