ANO MAIS QUENTE DA HISTÓRIA

 

13-01-2025


O chamado aquecimento global tem diversos impactos negativos par o planeta, afetando o meio ambiente como as pessoas. Os principais prejuízos são: 1) derretimentos de geleiras e aumento do nível do mar; 2) eventos climáticos extremos, tais como secas, excesso de chuvas, ondas de calor extremas, furações, tufões e ciclones mais fortes; 3) impactos na biodiversidade; 4) problemas na agricultura e na segurança alimentar; 5) impactos na saúde humana; 6) prejuízos, tais como desastres naturais e que tem alto custo de recomposição, além de efeitos no turismo, na pesca, nas migrações climáticas; 7) crises sociais e políticas, dentro e fora das nações; 8) enfim, soluções difíceis para o consenso global para reduzir o aquecimento.

O ano de 2024 está sendo considerado como o mais quente da história, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), órgão da Organização das Nações Unidas, a qual considerou seis bases de dados diferentes, os quais calculam de forma diferenciada a temperatura da terra, sendo uma das bases a Agência Nacional Espacial Americana (em inglês, conhecida como NASA) e a outra também muito importante, que é a Agência Meteorológica do Japão. Há pequenas variações entre as medidas das citadas bases. Porém, a média ficou 1,55 graus centígrados acima da média da era pós-industrial. Em todo período, desde então, não se observou temperatura mais quente no globo. A chamada era pós-industrial é a o período de cerca de um século de transição da focada na indústria, para serviços, tecnologia, informação e conhecimento, principalmente depois da segunda guerra mundial, mediante globalização, tecnologia digital e mudanças no mercado de trabalho.

Tomando somente a mais conservadora base de dados, o Observatório Copernicus da União Europeia, a temperatura média do planeta foi de 15,10 graus centígrados, mesmo assim, a temperatura ficou 1,5º C acima da chamada era pós-industrial.

O Acordo sobre o Clima de Paris, em 2015, considerou que haveria um limite de elevação da temperatura mundial, de até 1,5º C, pelo que os países tomariam medidas cautelares para que não acontecesse, na medida do possível. Acima do limite aconteceu no ano passado, mostrando um alerta de que, não só o planeta está esquentando como o processo está mais rápido do que o previsto, desde o Acordo de Paris, de 2015.

No Brasil, em 2024 se registou o ano mais quente desde 1961, com uma temperatura média anual de 25,02º C, superando em 0,79º C a média histórica de 24,3º C, para o período de 1991 a 2020. Houve: 1) intensificação de eventos climáticos extremos, tais como secas severas e ondas de calor; 2) aumento de incêndios florestais no pantanal e na Amazônia; 3) impactos na biodiversidade e nos ecossistemas; 4) consequências sociais e econômicas na agropecuária e na saúde pública.  

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