AS IMPLICAÇÕES DO DÓLAR CARO
08-01-2025
A principal implicação do dólar caro para a economia brasileira é a de que o País fica enfraquecido, visto que suas riquezas ficam desvalorizadas. Isto é ruim para os investimentos, principalmente, porque encarecem as importações de bens de capital, de elevada tecnologia, tão necessários para o País dar o salto de qualidade de que tanto necessita. Ou seja, distancia-se dos países desenvolvidos e dos países emergentes, grupo m que se encontra, os quais crescerão muto provavelmente mais do que o Brasil.
A principal mola propulsora do desenvolvimento é o conjunto
de investimentos. Se o País está atrasado, historicamente, de que tem um
capitalismo tardio, de que desenvolve uma tecnologia defasada e,
necessariamente, precisa de bens de tecnologia de ponta, estando as importações
de máquinas, equipamentos e tecnologias mais caras, há muita impossibilidade de
poder realizá-las.
Já há algum tempo que a relação do dólar para o real é
superior a 6 para 1 e não baixa, mesmo tendo o Banco Central realizado vários
leilões de compra e venda (swaps), usando as reservas cambiais de mais de US$30
bilhões, parecendo para o mercado financeiro que veio para ficar,
principalmente, por estes dias, que o Presidente Donald Trump assumirá o
comando e prometeu valorizar os ativos americanos.
O Brasil faz do grupo das vinte maiores economias do mundo e
a sua moeda, o real, foi a que mais se desvalorizou perante o dólar americano.
Por seu turno, a pressão cambial poderá, provavelmente, levar o valor do dólar
a aproximar-se de R$7,00, conforme é a análise de muitos economistas do mercado
financeiro.
Para alívio geral do mercado financeiro, o Ministro da
Fazenda, Fernando Haddad, suspendeu as férias, assegurando que o governo
federal não pretende fazer casuísmos, permanecendo o dólar comercial como
flutuante, isto que ocorre desde 1999.
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