RESULTADO ESPERADO PARA O PIB DE 2024 É DE 10º LUGAR

29-01-2025

Não obstante o Brasil possa crescer por volta de 3,5%, no ano passado, estatística que somente será divulgada pelo IBGE no início de abril, o Fundo Monetário Internacional (FMI) está antevendo a queda do PIB, de 9º para 10º lugar, em decorrência da valorização elevada do dólar americano em relação ao real. Além do mais, o FMI também projeta que o Brasil permanecerá em 10º lugar em 2025, visto que seu crescimento econômico esperado está em torno de 2,0%.

Quiçá, pode até cair para 11º lugar, visto que o FMI está projetando um crescimento médio global de 3,2%. Esta estimativa indica um crescimento estável em comparação com 2024. Porém, abaixo da média histórica de 3,7% para o mundo. Média esta que emperrou o Brasil da 6ª posição para 9ª e agora 10ª. A previsão do FMI e de que o Brasil cresça em 2025 cerca de 2,2% e, em 2026, abaixo deste. A colocação esperada pela equipe econômica seria de que melhorasse, mas, segundo o FMI, não.

Vê-se assim como um país protecionista, como os Estados Unidos, elevando a valor de sua moeda, que implica em valorização dos ativos de lá, prejudica o Brasil. Mais não é só isso, um país tecnologicamente avançado realiza mais rápido o processo de acumulação de capital e coloca para baixo os países em desenvolvimento.

Em novo discurso, ontem, o presidente Donald Trump atacou a China, o Brasil, a Índia e promete revanche comercial, dado que argumenta que tais países tem praticado tarifas bastante elevadas para os produtos exportados para os norte-americanos. O seu protecionismo tende a valorizar o dólar comercial.

Por seu turno, o dólar comercial caiu para R$5,86, ontem pela 7ª vez consecutiva, a menor cotação desde 26 de novembro. Isto decorreu porque tem entrado grande volume de dólares para a bolsa de valores, que tem subido bastante no período em referência. Agora, no entanto, não se pode prever como serão as cotações futuras. Mas, até 26 novembro referido, o dólar já tinha subido bastante.

A bolsa de valores já subiu cerca de 2%, em um mês e meio.

O fato é que, nos primeiros dias do retorno de Donald Trump à Casa Branca, ele tem se mostrado mais imperialista do que se imaginava, reportando-se ao século XIX, quando os Estados Unidos, não somente se expandiram para o Oeste, mas também ocuparam territórios distantes. Os tempos são bem diferentes, porém, a ameaça está no ar. A indicação da sua tendência é de valorizar o seu país e isso implica m eu o dólar deverá ser valorizado.  

 


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