PAÍS SE CONSOLIDA COMO GRANDE EXPORTADOR DE PETRÓLEO

 

19-03-2025

Em 2024, o Brasil se consolidou como exportador líquido do petróleo, exportando mais de 50% da sua produção. Cerca de 1,75 milhões de barris foi a média exportada por dia.  A elevação de 2023 para 2024 foi de 10,1%, quando tinha sido exportado 1,59 milhão de barris diários. A extração do petróleo brasileiro é do chamado petróleo do tipo “pesado”. Em contrapartida, o País importa bastante petróleo do tipo “leve”. Entretanto, informações específicas sobre a média diária de importação de petróleo bruto pelo Brasil, em 2024, não estão disponíveis nos dados consultados.

O principal destaque das exportações da Petrobras é de 33% para os países da Europa, demanda existente pelas dificuldades dos europeus em importarem petróleo do norte asiático devido à guerra entre Rússia e Ucrânia.

Observa-se que, historicamente, as importações de petróleo bruto pelo Brasil representaram, em média, 14% da produção nacional, entre 2005 e 2022.

Em vista do quadro em referência se está sendo cogitado o ingresso do País na Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo (OPEP). Um sistema de mercado chamado de cartel, onde poucos comandam com a oferta, formando preços e racionando o produto ou ampliando a produção no mercado.

A exportação de petróleo, ad valorem, está até maior do que a da soja, tradicional campeã em vendas externas. Entretanto, a grande safra esperada para este ano poderá colocar a exportação do agronegócio de novo no primeiro lugar.

A Petrobras quer expandir a capacidade, tanto de produção na região do Amazonas como na de refino, o que reforçaria ainda mais a exportação. A empresa aposta no incremento produtivo na baixa intensidade de emissão de carbono, em contraste com o regime de produção atual.

Como sempre, as organizações ambientalistas criticam a produção de petróleo de fósseis. Como se isso fosse um escândalo maior do que o efeito da poluição que fazem seus países de origem. É aquela estória: “façam o que eu mando, mas não façam o que eu faço”. Isto também se verifica no comércio internacional onde os países ricos são protecionistas e defendem que os países pobres sejam livre-cambistas. É um jogo “perde-ganha”. Ganha o maior e perde o menor.

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