INICIATIVA CINTURÃO E ROTA DA SEDA
17-05-2025
A China, em 2013 lançou, sob a liderança de Xi Jinping, que
vem sendo sucessivamente reeleito, a Iniciativa do Cinturão e Rota da Seda, que
é um projeto global de infraestrutura e cooperação econômica, procurando reviver
uma época de comércio nos séculos II a.C. e XV d.C., conectando China, Ásia
Central, Oriente Médio, Europa e partes da África, porque a seda chinesa era um
dos produtos mais valiosos transportados por essas rotas, principalmente em
direção da Europa e do Império Romano. A rota não era só de seda, envolvia
também produção e comércio de bens manufaturados ou processos químicos antigos,
tais como de tecidos, porcelanas, especiarias, metais preciosos, vidro, papel,
tinta, perfumes, corantes e medicamentos. Assim, alquimia, farmacologia
tradicional, técnicas de tingimento de tecidos e fermentação circulavam entre
culturas.
A China quer reeditar a rota marítima da seda do século XXI,
tencionando expandir mercados, aumentar influência política e econômica, garantir
acesso a recursos naturais e rotas comerciais estratégicas, além de promover o
desenvolvimento em regiões menos desenvolvidas.
Até agora, diversos países da América do Sul formalizaram
acordos com a China para participar da Iniciativa Cinturão e Rota da Seda,
visando promove investimentos em infraestrutura, comércio e conectividade
global liderados pela China.
Os países que já aderiram formalmente a citada iniciativa
foram: Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname,
Uruguai e Venezuela.
O Brasil, embora seja o maior parceiro comercial da China na
América Latina, ainda não aderiu formalmente à Iniciativa Cinturão e Rota.
O Paraguai não participa do referido programa, visto que
mantém relações diplomáticas com Taiwan e não com a República Popular da China.
Porém, também mantem relação comerciais com os chineses.
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