PESQUISA DA BLOOMBERG

 

07-05-2025


A Bloomberg é um grupo econômico global da tecnologia e mídia financeira, conhecida pelos seus serviços de informações financeiras em tempo real. Fundada em 1981, por Michael Bloomberg, que foi prefeito de Nova York, por três mandatos. Um dos homens mais ricos do mundo com fortuna avaliada em US$90 bilhões. As suas áreas de atuação são: Bloomberg Terminal, Bloomberg News, Bloomberg TV e Rádio, Bloomberg Businessweek e Bloomberg Markets, Bloomberg Data e Análises e Bloomberg Philanthropies.

A pesquisa da Bloomberg no mercado financeiro brasileiro, quanto à SELIC, consultando 32 instituições, as quais acreditam que a taxa básica de juros se eleve em 0,5%, indo a 14,75%, a maior taxa SELIC em quase de 20 anos, a última foi em agosto de 2006. Acreditam os consultados que pode marcar o fim do atual ciclo de alta e abrir caminho para um processo de flexibilização monetária ainda em 2025.

Entretanto, o quadro monetário não se coaduna com o quadro fiscal. Se a política monetária é de combater a inflação via taxa de juros, a política fiscal tem sido expansionista, o que amplia o processo inflacionário.

Propostas polêmicas têm ocorrido para resolver o déficit fiscal.

Recentemente, em palestra nos Estados Unidos, Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central, defendeu o congelamento dos aumentos reais do salário mínimo para acertar o quadro fiscal.

Na TAG Summit 2025, evento promovido em São Paulo, entre 6 e 7 de maio deste ano, Samuel Pessôa, chefe do Centro de Crescimento Econômico do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas, defendeu uma mudança nos gastos públicos, mediante privatização de empresas estatais, inclusive da Petrobras, quando seriam gerados mais recursos, a elevação da carga tributária e a mudança do indexador do gasto mínimo constitucional que a União tem que fazer com o salário-educação.  

Tanto a proposta de Armínio como a de Samuel não são assimiladas pelo governo atual, que tem uma máquina pública pesada, com 40 ministérios executivos, que resiste para conter gastos e fazer a reforma administrativa. Uma elevação da carga fiscal dificilmente seria enviada por ele, até porque dificilmente passaria no Congresso Nacional.

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