COMITÊ DE ESTABILIDADE FINANCEIRA DO BANCO CENTRAL

 

03-06-2025


O Banco Central (BC) tem sua superior administração formada por comitês: de política monetária, de estabilidade financeira, de gestão de riscos corporativos e consultivo do mercado de câmbio. Fica bem claro que, das três políticas econômicas clássicas, de curto prazo, enunciadas por John Maynard Keynes: a política monetária, a política fiscal e a política cambial, duas delas são exercidas pelo Banco Central. Aí então se encontra exposta a força que o BC tem como autoridade econômica e como é importante que se mantenha independente de partido (ou reunião de partidos) que esteja (m) no poder. Há uma lei federal que assim determina.

Na semana retrasada esteve na berlinda o Comitê de Política Monetária, que traça cenários e decide principalmente pela taxa básica de juros. Na última reunião do início de maio, a taxa básica de juros foi elevada em 0,50%, indo para 14,75%, taxa está que o BC projeta para permanecer até o final do ano. No próximo ano, esperando que a inflação convirja para o cento da meta, quando ele poderá reiniciar o ciclo de baixa da taxa de juros. A posição ortodoxa é de que a inflação é de demanda agregada.

No final de maio, o BC reuniu o Comitê de Estabilidade Financeira que apontou que o crescimento do crédito no Brasil mostrou sinais leves de desaceleração no primeiro trimestre de 2025, tanto no sistema financeiro como no mercado de capitais. A ata do referido comitê, divulgada nesta semana observou que o ritmo do crescimento do crédito amplo segue historicamente elevado, não obstante as elevadas taxas de juros praticadas no mercado financeiro.

Por seu turno, as elevadas taxas de juros praticadas têm ampliado o endividamento das famílias e das empresas. A situação, em geral, não é confortável.

O crescimento econômico deste ano está sendo projetado em torno de 2%.  

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