PREVISÕES DO MERCADO FINANCEIRO PIORARAM
24-06-2025
Depois de cinco sessões se reportando à taxa básica de juros
do final de ano ser de 14,75%, a SELIC, os economistas das instituições
financeiras, geralmente consultados pelo Banco Central (BC), cerca de 100
delas, estimam uma SELIC de final de ano de 15,00%, acompanhando a reunião da
semana passada do BC, que definiu este patamar.
A piora não veio refletindo ainda a esperada elevação dos preços do
barril de petróleo, devido ao envolvimento dos últimos dois dias dos Estados
Unidos da América (EUA) na guerra com Irã, visando destruir as instalações de
usinas nucleares, quando analistas internacionais projetaram um barril de
petróleo, do tipo Brent, passando dos atuais US$75.00 para US$100.00, além da
grande repercussão nos níveis de preços mundiais. Porém, no seu jogo de “morde
e assopra”, o Trump se referiu a uma trégua na guerra. Ao contrário de dois
dias atrás, analistas internacionais voltaram a prever queda do barril de petróleo.
Porém, Irã e Israel voltaram aos bombardeios. Cenas do tiroteio.
A ata do Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM)
vem que a mensagem de que os juros altos vão estar em tempo maior do que o
previsto. O medo se escondendo atrás da prudência. Quem está certo? As forças produtivas
ou as forças financeiras? Há quem pense que o raciocínio dual saiu de voga.
Mas, como dizia Keynes, por trás de um político ou poderoso do poder há um economista
morto. Ou, algo assim.
Desde julho de 2006 que o COPOM não se manifestava tão
incisivo. Assim, a taxa de juros ficaria, segundo o COPOM, durante um período
bastante prolongado.
De vários ângulos se pode ver a economia brasileira. Parece
que se quer “endireitar”, perante ondas de se “esquerdizar”, para baixar os
juros, sem medir consequências, a não ser as “populares” ou as de “assistencialismo”.
“Graças a Deus” o deus mercado, dito por Adam Smith, mantem o
Banco Central independente.
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