RISCO BRASILEIRO DE CAPITAIS
26-06-2025
A agência internacional de risco, Fitch Ratings, que mede o
risco dos investidores, mantem a nota do Brasil em BB, na mediana de 53%, tendo
perspectiva estável.
No seu relatório de mercado, a Fitch mencionou que o Tesouro
Nacional conseguiu financiar com sucesso as contas públicas no mercado
doméstico. No entanto, aumentou a parcela dos títulos financiados pelas Letras
Financeiras do Tesouro, que pagam a SELIC de 15%. Encargos muito caros e que poderão
fazer disparar a relação da dívida pública com o PIB, se não houver ajuste
fiscal.
A Fitch continua a acreditar que o Executivo e o Legislativo
terão que se amoldar para resolver a questão fiscal, visto que as incertezas
estão bem altas no mercado financeiro, um dos motivos para tão elevadas taxas
de juros praticadas.
Outra agência internacional de risco, a Moody’s acredita que
o Brasil poderá atingir a meta fiscal de 2025. Porém, precisará fazer mais para
conter a dívida pública. Dessa forma a Moody’s piorou a perspectiva do Brasil,
citando a deterioração da capacidade de pagamento brasileira. Não vê outra
saída, se continuar o impasse entre os dois poderes referidos, senão, realizar
corte dos gastos públicos.
As agências de risco referidas vêm problemas pela rigidez
orçamentária, baixos índices de aprovação do governo e crescimento potencial
relativamente baixo.
Na capital financeira global, Nova York, somente faltou a
terceira e, talvez, única decidida, a Standard & Poor’s a se pronunciar
sobre o grau de investimento do País, hoje não estar tão próximo. As três
agencias citadas tem posições parecidas.
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