RECEITAS EXTRAS EM 2026, ALÉM DO AUMENTO DO IOF
16-07-2025
Por hora, o governo federal está considerando que atingirá a
meta fiscal deste ano, depois do retorno de receitas adicionais do Imposto de
Operações Financeiras (IOF). Porém, o Tesouro Nacional calculou que em 2026, o
governo federal irá precisar de receitas extras de R$86,3 bilhões, para alcançar
a meta fiscal, além das receitas adicionais do IOF, reestabelecidas neste mês,
pelo Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em
decisão monocrática, que deverá ser referendada pelo plenário do STF, por decisão
sobre o embate entre Legislativo e Executivo recente.
O Tesouro Nacional levou em consideração que a meta fiscal é
de não ultrapassar 0,25% do estouro do orçamento em 2026, sem precisar recorrer
ao congelamento de despesas, para compensar a arrecadação insuficiente, se for
o caso, que pode ser uma previsão.
Nos anos de 2027 e 2028, o buraco ainda é maior, sendo estimado
em R$105,1 bilhões em 2027 e de R$175,7 bilhões em 2028. Conforme os cálculos
do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO). Quer dizer, os próprios
projetos do Executivo continuam estourando bastante o orçamento federal, desde
2023.
As projeções atuais constam do Relatório de Projeções Fiscais
do primeiro semestre deste ano, divulgado recentemente. Por oportuno, referidos
cálculos servirão de bases para o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de
2026, que, por lei, tem de ser remetido ao Congresso Nacional até 31 de3 agosto
de 2025.
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