PESQUISA MENSAL DO BC SOBRE O PIB

 

18-10-2025


O Banco Central realiza pesquisa mensal da atividade econômica, através da leitura dos relatórios mensais sobre os três setores produtivos, que são realizados pelo IBGE. Isto porque o IBGE somente realiza a divulgação do PIB trimestral. Assim, a prévia do PIB pode ser muito útil para as projeções econômicas do cotidiano.

O indicador é denominado de IBC.Br, que é construído com bases de proxies representativas dos índices do setor da agropecuária, do setor industrial e do setor de serviços, além do índice do volume de impostos sobre a produção.

O resultado do exame dos dados de agosto mostra que a atividade econômica voltou a crescer, depois de três meses de queda. No entanto o mercado esperava mais, aguardava 0,7% e o incremento do PIB mensal foi de 0,4%. O ritmo mais fraco do que o esperado se deveu ao ambiente de juros restritivos e dificuldades de vendas aos EUA devido às tarifas adicionais impostas de 50% aos produtos manufaturados e agropecuários, notadamente de calçados, carnes e frutas.

A pequena elevação percebida pelo BC do PIB indica que a atividade econômica está levemente positiva devido à observada desaceleração da atividade econômica.

A pesquisa semanal Focus, divulgada no dia 12, passado, apresentou uma mediana do PIB de 100 instituições financeiras, para 2025 de 2,16% e para 2026 de 1,80%.

Sem dúvida, a maior preocupação é que o PIB cresça, visto que se trata de termômetro para avaliação do nível de emprego, além de examinar a trajetória da inflação, a evolução dos juros, mediante atuação do BC em estabelecer a taxa SELIC, além do que as demais taxas de juros de mercado flutuam em torno dela, e o valor do dólar comercial.

Nos ambientes em que são esperados incrementos do PIB, o uso da tecnologia da inteligência artificial amplia a produção e a produtividade de muitos segmentos produtivos. Um exemplo simples, observa-se na parceria do Grupo de Apoio à Criança com Câncer que agora tem uma tecnologia inédita no País, em Salvador, Bahia, para o diagnóstico automatizado de parasitas intestinais, desenvolvida pela Universidade de Campinas, visto que a automação usa inteligência artificial para identificação de 15 espécies mais comuns de parasitas intestinais no Brasil. O método traz mais precisão e rapidez, em comparação com análises manuais em microscópios, reduzindo falhas humanas e garantindo maior confiabilidade nos resultados.

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