POUSO SUAVE DA ECONOMIA

 

25-10-2025


A teoria econômica comprova que a atividade econômica gira inversamente com a taxa básica de juros da economia. Como a taxa de juros é endógena ao sistema, ou seja, o Banco Central é a autoridade monetária que a acompanha, ela passou há centenas de anos a ser um termômetro do sistema econômico.

No Brasil, a constatação dos analistas financeiros, dos economistas em geral, é de que a economia brasileira vem neste ano em um pouso suave, devido à inflação oficial estar caído, mês a mês, saindo da casa de 5,00%, indo para cerca de 4,90%, em doze meses, segundo dados estatísticos do IBGE, após a divulgação do IPCA-15 de outubro. Obviamente, ainda a inflação de doze meses está acima do teto da meta de 4,50%, sendo o teto da meta composto da meta inflacionária de 3,00%, mais o viés de alta de 1,50%. Referidos economistas não acreditam que a inflação ingresse no intervalo de 3,00% a 4,50%, neste ano. Porém, existem previsões de que isso será alcançado em janeiro de 2026, quando o Banco Central se reunirá e poderá decidir por um corte da taxa básica de juros de 0,25%, iniciando o ciclo de baixa, pelo qual os analistas do mercado financeiro acreditam que se encerre a SELIC, no final de 2026, em 12,25%. Citados economistas são perguntados, semanalmente, pelo BC, sendo calculadas as suas medianas de previsões, sobre inflação, SELIC, PIB e valor do dólar comercial.

A mediana das estimativas do PIB para 2025 e para 2026 vem sendo rebaixadas pelos analistas financeiros, para este ano, por volta de 2,00%, para o ano que vem, em torno de 1,80%, principalmente, por que o País vem obteve déficits crescentes no balanço de transações correntes, este que é a soma da balança comercial e da balança de serviços, além de perdurarem tarifas adicionais de 50% de impostos sobre as exportações brasileiras para os EUA, dificultando e diminuindo as importações daqui para lá, muito embora as autoridades brasileiras estão dizendo que o Brasil continua ampliando mercados internacionais para as exportações brasileiras.

À luz dos dados, a economia brasileira está bem comportada, mas com baixo crescimento econômico, fato que a afasta do PIB dos países emergentes, que crescem acima de 3,00%. Por exemplos, a China cresce acima de 4,00% e a Índia acima de 6,00%.

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