REACENDENDO A BRIGA COMERCIAL

 12-10-2025


A China domina a produção de minerais em terras raras e impôs restrições às exportações para os Estados Unidos. As terras raras são essenciais para ampliação tecnológica de grande parte das indústrias estadunidense.  Em represália, Donald Trump afirmou que adotará 100% de tarifas adicionais nas importações advindas da China. No início do ano, Trump chegou a colocar145% de tarifas adicionais e a China replicou com 125%. Ele também impôs controles sobre “todo e qualquer software crítico”.

O acontecimento deflagado no dia 10, passado, afetou as bolsas pelo mundo que ingressaram em fortes baixas. Reacender a briga comercial, depois de quatro meses de relativa trégua, atingindo indiretamente também o Brasil. Além da falta de aprovação da medida provisória de elevação no número de tributos trouxeram desvalorização ao real, indo o dólar a R$5,50, conforme cotação de agosto. Aqui também a bolsa caiu.

Três semanas à frente está prevista reunião entre Trump e Xi. Porém, em rede social, o presidente americano ameaça não participar.

Em resumo, a construção que os EUA prometeram de incentivar o “livre comércio”, desde o final da segunda guerra mundial, caiu por terra, desde o início do ano, mediante o elevado protecionismo de Donald Trump.

A briga reacendida entre a primeira e a segunda economia global poderá beneficiar o Brasil. O País já registra recordes históricos nas exportações de soja para a China, visto a ocupação de espaços antes ocupados pelos americanos. O cenário atual indica que a substituição de parceiros poderá ocorrer em outras cadeias produtivas, notadamente no segmento do agronegócio. Do lado das importações brasileiras da China poderão haver espaços a serem ocupados pelos fechamentos dos mercados nos EUA. Isto não acontecera de forma imediata, mas depois de novas negociações.

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