ECONOMIA DE MUITOS BILHÕES COM O PIX
16-11-2025
Pouco, pouquíssima tecnologia nova o Brasil produz. Mas, com o
PIX, desde 2021, o País deu uma goleada em tecnologia financeira de remessa instantânea
de capitais. Caiu no gosto popular e cada vez mais substitui a moeda manual em
circulação. As pessoas físicas, que estão isentas de pagar taxa pelo uso do PIX,
praticamente, não usam mais dinheiro, fazendo seus pagamentos e obtendo seus
recebimentos basicamente através do PIX. As empresas também ganham com o PIX. A
taxa que pagam com o PIX é bem menor do que aquela do cartão de débito. Em
cinco anos parece que está se findando o primeiro ciclo dele, havendo estudos
para iniciar-se novo ciclo de eficiência e modernização. O sistema econômico
está a exigir a necessidade de preparar o PIX. Não sabe ainda se virá com o
DREX, a chamada moeda virtual do Banco Central, ou virá uma sua segunda onda, a
qual está prevista para iniciar-se em 2026.
O Movimento Brasil Competitivo (MBC) fez um levantamento estatístico
de que há dois movimentos complementares: a queda vertiginosa dos envios de
Transferências Eletrônicas de Documentos (TEDs) e a migração crescente de
transações de pessoas para empresas e, destas também para as pessoas, cujas
tarifas são bem pequenas.
O MBC informou que o montante financeiro economizado com a
criação do PIX tem evoluído ano após ano. Em 2021 fora de R$11,9 bilhões.
Passou a R$18,2 bilhões em 2022. Em 2023, registrou R$24,6 bilhões. Em 2024,
fora de R$33 bilhões. Em 2025, até agora está em R$38,3 bilhões, totalizando uma
economia crescente e expressiva. Assim, o valor está próximo do potencial
estimado pelo MBC de atingir R$40,1 bilhões em 2030.
Não sem motivo que o governo federal estuda formas de taxar,
ainda em eu seja em pequenos percentuais e os banqueiros se queixam de ter perdido
receitas, tanto nacionais como estrangeiros. Estes até abriram processo para
investigações no âmbito de instituições financeiras dos Estados Unidos.
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