BOLSA DE VALORES É UM JOGO PROFISSIONAL
03-12-2025
Muitos economistas e alguns matemáticos já ganharam o Prêmio
Nobel de Economia esboçando a Teoria dos Jogos. Cerca de 95 laureados já
aconteceram desde 1969. Isto não é de graça. Aliás, conforme o economista
Milton Friedman, ganhador do Nobel de Economia, “não existe almoço grátis”. Por
isso mesmo, o jogo mais indicado para a bolsa de valores é o Dilema do
Prisioneiro (fica aqui a sugestão de exercitar). Muito apropriado para se ver o
comportamento nela, visto que se rompe com o princípio do homem racional. A
bolsa sobe como um foguete e desce como tal. Já bateu recorde atrás de recorde,
acima de 161.755 pontos. Na pandemia do covid-19, iniciada em 2020, a bolsa
chegou ao nível mais baixo desta década, em 23 de março de 2020, aos 63.570
pontos. Subiu nestes cerca de cinco anos 98.185 pontos. Por volta de 154%.
No jargão de bolsa de valores, muitos ingressaram com apetite
de risco. Jogadores profissionais e muitos amadores. Muitos incautos que não
avaliaram que “tudo que sobe, um dia cai”, mas não está garantido que “subirá”
proximamente. Não é atoa que Warren Buffett, CEO da corretora Berkshire, maior
investidora da bolsa de valores de Nova York, diz quase sempre que só faz
comprar. Segue o conceito de longo prazo de John Maynard Keynes, de que, “no
longo prazo estaremos mortos”.
Aliás, nos livros sobre Warren Buffett, há referências de que
ele aplica dinheiro em bancos, em cartões de crédito (o Visa tem mais de 1.200
salas Vips em aeroportos pelo globo), em seguradoras e em produtos sui generis
como a fabricante Coca cola. Ficou clássica a “briga” dela com a Pepsi Cola.
Mas, ele também investiu na Pepsi e tornou harmônica a concorrência.
O surreal de tudo são as explicações de que a bolsa sobe ou
cai. Ontem mesmo, a explicação é de que se busca a confirmação de que o Federal
Reserve poderá baixar as taxas básicas de juros. Muito provavelmente ocorrerá
agora em dezembro. Mas, será muito pouco para a euforia por aqui e por lá.
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