OS EUA ACREDITAM QUE NÃO TERÃO RECESSÃO
28-11-2025
O shutdown, que foram 43 dias de grande paralisação na
máquina estatal estadunidense, para o Secretário do Tesouro dos EUA, Scott
Bessent, o impacto permanente (?) seria de US$11 bilhões e não irá provocar
recessão, visto que as perspectivas são otimistas, principalmente, com respeito
aos breves cortes nas taxas de juros, que poderão estimular mais a economia,
além dos benefícios dos cortes de impostos realizados na economia doméstica,
sendo esta última, medida anti-inflacionária. Ademais, o setor imobiliário, que
estava em recessão, está sendo reativado. Espera, ainda, queda de preços da
energia elétrica, o que tem ampla disseminação no nível geral de preços.
No longo prazo, mediante política econômica protecionista,
via imposição de tarifas no comércio internacional, poderá tornar mais
competitivas as empresas norte-americanas e estimular a criação ou recriação de
novas empresas.
Ressalte-se, aqui, que os EUA quase sempre defenderam o livre
comércio, abrindo-se para o exterior, segmentando a produção de suas
multinacionais em diversos países, sendo o caso mais emblemático, aquele o da
China, que estava além do marco dos 20 PIBs mundiais, nos anos de 1980, bem
como o da Índia, que disparou nas duas últimas décadas, sendo hoje a segunda e
a quinta economia global, respectivamente.
Neste ano, o presidente Donald Trump resolveu fazer o
contrário, o que tem ocorrido desde, pelo menos, os anos de 1940, dotando a
economia norte-americana de um protecionismo econômico, mediante imposição de
um tarifaço nos países parceiros comerciais globais. Eles acreditam que a
“volta por cima” está dada.
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