UM ERRO DIZER QUE A ECONOMIA DESACELEROU
05-12-2025
É um erro dizer que a economia brasileira desacelerou no
terceiro trimestre, com uma taxa de dez décimos de incremento do PIB, em todo o
trimestre. Ora, isto foi estagnação no trimestre. Também não desacelerou, visto
que o crescimento anual vem girando por volta de 2% anuais. Aceleração seria
pelo menos o dobro dos 2%, como foi n primeira década do século, durante os
dois primeiros mandatos do presidente Lula, quando a revista britânica tradicional,
The Economist, afirmava que “O Brasil decolou”. O País atual sofreu com, principalmente,
a economia exportadora, que enfrentou em vários segmentos produtivos o tarifaço
adicional de 50% sobre produtos manufaturados, colocados por Donald Trump, a
partir de 01 de agosto. Parece que o sofrimento continua.
Outro erro que tem dito a equipe econômica é de que a
economia brasileira atingiu nestes três anos o “pleno emprego”. Pleno emprego seria
a utilização de quase toda a capacidade de produção e do uso da mão de obra.
Ora existe significativa capacidade ociosa do aparelho produtivo e o desemprego
formal t3em sido declarado de 5,6%, pela última pesquisa trimestral, divulgada
pelo IBGE. Mesmo 5,6% não está próximo do pleno emprego”. Além do mais, sabe-se
que o IBGE não contabiliza aquelas pessoas que não se declararam procurando
emprego, aqueles desalentados e aqueles que não querem trabalhar. Ademais, um
imenso contingente de pessoas, que se aproxima de 53 milhões de pessoas são
beneficiários do Programa Bolsa Família. Muitos milhões deles são desempregados.
Há, ainda aqueles detectados pelo processo de ”pente fino” daquele Instituto, para
retirar os espertos.
A estatística do IBGE de 0,1% do terceiro trimestre é em
relação ao segundo trimestre. Em relação ao mesmo trimestre de 2024, o PIB
teria avançado 1,8%, mediante crescimento puxado pela agropecuária (alta de
10,1%), indústria (elevação de 1,7%) e serviços (1,3%). No acumulado de um ano,
até setembro, o PIB cresceu 2,4%.
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